quinta-feira, 20 de setembro de 2007

ASSIM VEJO O TAEKWONDO
Sou atleta e amante deste esporte
Garra, agilidade e muita ação.
No Brasil do sul ao norte
Cada momento nasce um campeão
No tkd, prezamos a disciplina.
Muito suor e treinamento
Guerra de nervos se abomina
A paz queremos todo momento
Não pregamos inimizade
No coração queremos o amor
A cada evento muita amizade
Princípio que damos valor
A academia é extensão de nossa casa,
Onde somos verdadeira família,
Onde a alegria extravasa,
Nosso refúgio, nossa ilha.
O taekwondo não tem idade
Nem etnia, nem religião.
Não há lugar pra vaidade,
Olhamos todos como irmãos
Quer conhecer um valente
No taekwondo você verá
Nossa direção sempre é à frente,
Para trás nunca tornará
Elacir Falcão de Mello
18 de setembro de 2007
19 horas e 36 minutos

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Seminário de taekwondo na Academia Foz do Iguaçu!

A FOTO JÁ DIZ TUDO!!!
Fotos gentilmente cedidas por Falcão, proprietário do site www.foztkd.com

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

"A ROMÁRIO VAI À LUTA..."

Personalidade forte, extrema confiança no próprio potencial, treinos diferentes em relação à equipe e grandes títulos na carreira.
A descrição poderia servir para o artilheiro Romário, mas a personagem em questão é campeã mundial em outra modalidade. Principal atleta brasileira da história do taekwondo, a paranaense Natália Falavigna, 23 anos, ambiciona conquistar mais uma medalha para a sua coleção: o ouro no Pan. "Natália questiona os treinamentos, não gosta de concentração, quer saber por que tem de fazer esse ou aquele exercício. Sempre digo que ela é o nosso Romário", conta Marcelino Barros, vice-presidente técnico da Confederação Brasileira de Taekwondo. "Romário tem treinos especiais porque é especial, e dá resultado na hora do vamos ver. Procuro fazer o mesmo", diz ela, que tem duas conquistas mundiais no currículo. "Eu falava que ia disputar as Olimpíadas desde os 4 anos de idade. Sei que sou chata, mas essa determinação me levou a chegar aonde estou."

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

A doce (e letal) Natália

Aurélio Miguel recebendo a medalha de ouro nas Olimpíadas de Seul, em 1988, a paranaense Natália Falavigna tinha apenas 4 anos. Diz ter ficado encantada com a imagem a que assistia na televisão e pensado: "Ainda ganho uma dessas". Anos depois, voltando da escola, perguntou à mãe: "Será que dá trabalho ser famosa como a Hortência do basquete?". Começava ali a paixão da menina pelo esporte - e, principalmente, por vitórias. Na infância, tentou natação, tênis, handebol, vôlei e basquete. Era boa, mas não o suficiente. Só encontrou o caminho para o pódio aos 14 anos, ao acompanhar uma amiga na aula de tae kwon do, em Londrina. Gostou. "A disciplina, os chutes e a plasticidade da luta me chamaram a atenção", diz. Na terceira aula experimental, o treinador Clóvis Aires disse a Natália que ela seria campeã mundial júnior em dois anos. Em 2000, exatos dois anos depois, ela venceu o mundial de sua categoria na Irlanda.
A lutadora de tae kwon do Natália Falavigna é uma das promessas do Pan-Americano do Rio de Janeiro, em 2007. Aos 22 anos, ela coleciona vitórias pelo mundo. Sua última medalha de ouro foi em maio, no Campeonato Mundial Universitário, na Espanha. Desde os 16 anos, foram 13 pódios em 16 campeonatos internacionais. O mais importante foi o Mundial de abril de 2005, também na Espanha, quando ela derrubou a maior rival na categoria até 72 quilos, a inglesa Sarah Stevenson. "Natália tem 80% de chance de ser campeã dos jogos", afirma Marcelino Barros, vice-presidente técnico da Confederação Brasileira de Tae Kwon Do. "No país, não existem mais adversárias para ela."
No Pan, ela precisa ficar atenta às atletas da Venezuela, que têm tradição no esporte. Cuba, México, Estados Unidos e Canadá também têm competidoras perigosas. Para vencê-las, Natália conta com uma calorosa torcida: quase um terço dos 350 mil praticantes da arte marcial no Brasil são mulheres. Mas, no tatame, o trunfo da brasileira é o controle emocional. Natália mantém a concentração mesmo quando está perdendo. "Consigo ser centrada. É difícil me desestabilizar durante a luta", afirma. "Mesmo perdendo, ela tem um controle psicológico excepcional", diz Barros.
Em geral, os atletas iniciam no tae kwon do por volta dos 7 anos. Como só botou o pé no tatame aos 14, Natália tenta compensar com determinação. "Nunca acho que está bom", diz. "Não comecei cedo. Tenho de correr atrás do prejuízo." O técnico Fernando Madureira, que a acompanha desde agosto do ano passado, afirma que nos treinos ela rende mais que os homens. "Ela gosta de saber o que está fazendo e qual será o resultado", afirma. "Se mandar comer pedra porque melhora o rendimento, ela não pensa duas vezes."
Nos preparativos para o Pan, Natália aprimora a força física com musculação e circuitos. O objetivo é ganhar explosão e agilidade. "Estamos trabalhando uma variedade maior de golpes para surpreender", diz Barros. "Antes, numa giratória de ataque com a perna esquerda, por exemplo, ela não tinha muita força. Agora tem."
Há três anos, a grande promessa brasileira do tae kwon do quase desistiu. "Não tinha retorno financeiro. Muitas viagens foram meus pais que bancaram", diz. "Comecei a me perguntar se poderia viver do tae kwon do." Em 2001, a lei Agnelo/Piva determinou o repasse de 2% da arrecadação bruta de todas as loterias federais para o Comitê Olímpico Brasileiro (COB). As confederações passaram a receber verbas, e os atletas uma - pequena - ajuda de custo. Uma atleta de elite, como Natália, treina cinco horas por dia, seis vezes por semana, e ganha em torno de R$ 1.300. Pouco para quem está no topo da carreira, mas o suficiente para mantê-la no esporte. Por sorte, Natália conta com um patrocinador. Também ganha um salário para representar São Caetano do Sul, em São Paulo, nos Jogos Abertos do Interior.
De dia, Natália derruba atletas no tatame. À noite, cursa o segundo ano da faculdade de Educação Física da Universidade do Norte do Paraná (Unopar), onde tem bolsa-atleta. Tempo para namorar, nenhum. Bem-humorada, ela diz que seu 1,79 metro, os músculos e as medalhas de tae kwon do impõem certo temor nos potenciais pretendentes. "Estou focada no lado profissional e bem sozinha", diz. "Mas quero encontrar alguém bacana."
Na casa em que mora com os pais e um dos irmãos, em Londrina, o tamanho não intimida. A temível Natália do tatame se transforma em Natynha. "Ela sempre foi muito amorosa e preocupada com a família", afirma a mãe da atleta, a odontopediatra Ana Maria Falavigna. Ela devolve o carinho. "Lá em casa todos gostam de esporte. Sempre tive o apoio e a torcida de meus pais e irmãos."
Tímida, só com estranhos. Entre os amigos é bem animada. "Ela nunca gostou de ficar parada e sempre arrastava todo mundo para nadar ou jogar alguma coisa no clube nos fins de semana", diz a amiga Aline Takaki, estudante de Jornalismo. Natália diz preferir o cinema às baladas. Adorou o último X-Men. Vaidosa, não sai de casa sem bijuterias. Mas bem discretas. Disciplinada, diz que só perde a linha por um suculento motivo: não resiste a um churrasco.
Natália afirma freqüentar a igreja evangélica todo domingo. Antes de entrar no tatame para o combate, gosta de ouvir música gospel. "Eu me sinto perto de Deus quando luto. Acredito que minha vida é um projeto dele", diz. O campeão olímpico Aurélio Miguel, com quem tudo começou, de ídolo virou fã. Sempre que ela consegue mais uma vitória, o ex-judoca lhe envia um telegrama de parabéns.
Matéria feita por Suzane Frutuoso para a revista "ÉPOCA"

domingo, 2 de setembro de 2007

Perfil - Um pouco mais de Natália Falavigna...

Nome Completo: Natália Falavigna Silva Modalidade: Taekwondo – categoria: acima de 67kg
Data de Nascimento: 9/1/1984
Residência: Londrina-PR
Cidade Natal: Maringá/PR
Altura: 1.79m
Peso: 70Kg
Clube em que joga: Madureira Taekwondo Clube.
Treinador: Fernando Madureira.
Sonho Profissional: ganhar uma olimpíada.
Ídolo: Guga, Ayrton Senna, Aurélio Miguel. Sem falar no meu pai e minha mãe. Conquistas: Campeã mundial de Junior 2000/ Terceira colocada no campeonato mundial – 2001/ Prata no mundial universitário – 2002/ Prata nas olimpíadas universitárias – 2003/ Campeã dos jogos Sul-Americanos – 2002/ Quarta colocada nas Olimpíadas de Atenas – 2004/ Campeã Mundial – 2005/ Pentacampeã Brasileira - 2001 a 2005/ Bronze no Mundial 2007/ Prata no PAN – 2007.
Melhor momento na carreira: tive vários momentos bons. O mais recente foi a medalha de ouro no mundial. Mas cada título é um momento especial.
Momento para esquecer: não esqueço de nada, pois os momentos difíceis servem para serem superados. Passei por uma fase ruim em 2003, fiquei muito abatida por causa de lesões, desanimei e pensei em largar o esporte.
Pais: Manuel e Ana Maria.
Irmãos: Paula e César.
Marido: solteira.
Hobby: cinema, tocar violão, sair com os amigos e praticar esportes.
Time: Corinthians.
Apelido: Nati.
Filme: Prova de Fogo.
Música: sou muito eclética.
Banda: Filhos do Homem, Hillsong United...
Cantor(a): Nenhum.
Comida: Churrasco.
Bebida: Água.
Ator: Brad Pitt.
Atriz: Jenifer Garnner.
Como começou no esporte? Sempre quis ser atleta. Jogava de tudo, principalmente handball, mas eu não via futuro nessa modalidade. Até que uma amiga me chamou para ver uma aula de taekwondo em uma academia do lado de casa. Comecei a treinar, e, em dois anos, consegui ser campeã mundial da categoria Junior. Desde então eu estou nesse esporte.
Quais as dificuldades que enfrenta na sua rotina de atleta profissional? Falta de incentivo. A gente vive com muito pouco, sem conforto. Também encontramos dificuldades pra viajar e tudo mais.
*A respeito de patrocínio e falta de incentivo, Natália deu uma entrevista logo após o PAN, contando os problemas para conseguir patrocínio já que, no momento, está sem patrocínio.

Perfil extraído do site http://www.mulheresquebrilham.com.br/ e complementado com informações de outras fontes.